Portugal ERA um país de emigração

O crescimento económico verificado em Portugal e em muitos outros países da Europa Ocidental mudou o rumo migratório. Portugal país tradicionalmente de emigração passou a ser um país de acolhimento.
Actualmente reside em S. Jorge mais de uma centena de imigrantes oriundos de diversas regiões do globo. Alguns destes imigrantes ambicionam reunir a família em S. Jorge no entanto, a actual conjuntura económica tem dificultado essa reunião familiar. A imigração é vantajosa por contrariar a tendência de envelhecimento e desertificação populacional que S. Jorge tem vindo a registar nos últimos anos.

Novidades da vila

Como se lembram fomos à vila inquirir a população sobre as suas migrações.
Com base nos dados recolhidos verificou-se que os imigrantes (aqueles que chegaram a S. Jorge) são provenientes de regiões como África, Brasil, Europa de Leste e um pequeno grupo de outros países da União Europeia.
Estes imigrantes optaram por S. Jorge por considerarem que cá existe uma boa qualidade de vida, o ar é puro e impera a tranquilidade; as razões económicas e familiares também tiveram um grande peso na tomada da decisão de imigrar. Relativamente ao sexo notou-se uma certa igualdade entre os sexos enquanto a nível etário verificou-se que a imigração predomina na faixa dos 25 aos 40 anos.
Quanto aos emigrantes (aqueles que saíram de S. Jorge) e, tal como esperado verificou-se que a maioria dos inquiridos esteve imigrado no continente americano essencialmente, EUA e Canadá.
Esta migração teve um carácter temporário pois diversos inquiridos referiram que sempre tiveram o desejo de voltar à sua terra natal; foram à procura de melhores condições de vida (emprego, habitação, saúde) mas, o grande impulsionador desta tomada de decisão foram as catástrofes naturais que assolaram a ilha nos meados do século passado.

Fomos à vila!

No passado dia 22 de Outubro, a nossa turma saiu à rua!
Em pares, munidos de inquéritos calcorreamos as ruas da vila para conhecer algumas características da população. Quisemos saber o sexo e a idade dos inquiridos bem como a sua predisposição para a mobilidade ou as causas e consequências das suas migrações.
Aguardem ... em breve voltamos com novidades fresquinhas.
Beijinhos

Envelhecimento da População portuguesa

A população portuguesa está a envelhecer e pela primeira vez a percentagem de idosos, 16,4, ultrapassou a dos jovens até aos 14 anos (16 por cento), anunciou o Instituto Nacional de Estatística.

Na divulgação dos dados da operação Censos 2001, o INE apresentou dados comparativos com as operações censitárias de 1991 e 1981 que permitem concluir um “duplo envelhecimento” da população portuguesa. “Trata-se de um duplo envelhecimento: pelo topo, com a população idosa a aumentar 26,8 por cento face a 1991 e 51,2 por cento face a 1981; pela base, com a população jovem a diminuir 15,9 por cento face a 1991 e 33,8 por cento face a 1981”, refere uma nota do departamento oficial de estatística.Devido ao envelhecimento da população o índice de envelhecimento aumentou de 45 para 103 idosos por cada 100 jovens, factor para o qual contribuiu a população feminina, cujo índice era, em 2001, de 122 idosas por cada 100 mulheres jovens. No sexo masculino regista-se um índice de 84 idosos por cada 100 jovens, um dado que de acordo com o INE “reflecte a maior longevidade feminina”.

Os níveis de dependência dos idosos era de 48 dependentes por cada 100 cidadãos activos.

Em 2006 Portugal tinha uma taxa de Pessoas com mais de 65 anos de 17,25 %.

As prespectivas de futuro são que a percentagem de idosos em Portugal em 2010 seja de 18%, e em 2050 de 31,5%.

Sabias que:

- A cada minuto que passa nascem 145 bebés;

- O aumento do desiquilíbrio demográfico só parará em 2075;

- Os meninos de rua no Brasil são mais de 7 milhões;

- A SIDA mata milhões de crianças no mundo;

- Os países com maior mortalidade infantil são: Serra Leoa, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Ruanda, Somália ....

- Em 2001, nasciam 20 crianças por dia filhas de mães adolescentes;

Cidadania Activa - Votar é um direito e um dever

Numa época em que os jovens mostram descontentamento com a política, a Escola Profissional convidou, no passado dia 03 de Outubro, o presidente da Junta de Freguesia de Velas, Honorato Silveira, para em conjunto combaterem a apatia política e consciencializarem os formandos para o direito ao voto.
Num auditório novo, repleto de juventude, o presidente da JF Velas iniciou a palestra com algumas questões demográficas nomeadamente o aumento populacional da freguesia desde os censos de 2001 e o facto de ser num espaço de 15,8 km2 que se desenrola a maior actividade da ilha, movimentando cerca de 50% da população do concelho.
Na comemoração dos 30 anos de autonomia, onde as grandes questões em debate são a própria autonomia, a sociedade e as finanças, o presidente apelou ao voto. Quem pode votar? Para quê votar? Para quem votar?
Para votar é fundamental ser maior de idade e estar recenseado. Nestas eleições, a JF de Velas, regista um saldo positivo no seu caderno eleitoral, ou seja, após a relação entre efectivos, transferências e falecidos, a junta tem 12 novos eleitores. Este facto é muito importante não só porque contraria as vozes da desertificação da vila mas também por ser um fundo de financiamento da junta a par da área do concelho e do número de habitações.
Destas eleições (legislativas regionais), onde só votam os nacionais, sairão os próximos 51 deputados açorianos e o partido vencedor será convidado a formar o próximo Governo Regional. “Votar é ganhar independência, é ter liberdade de poder escolher” tal como referiu Honorato Silveira e esta decisão tem reflexos na nossa vida pelo que, deve ser um voto consciente. Votar em branco significa protesto, não votar significa indiferença, significa colocar a decisão nas mãos de outro. Quem não vota não tem legitimidade para criticar, é o povo quem tem o poder de dar ou retirar o mandato aos políticos, alertou também o presidente da JF Velas.
A terminar a palestra o presidente da JF Velas referiu ainda que “Votar é um direito e um dever”, “por um voto se ganha, por um voto se perde”.
Com esta palestra pretendeu-se despertar a consciência dos formandos para o papel activo que devem ter como cidadãos, alertando-os ao mesmo tempo para o direito e dever que é votar.
Anabela Furtado

População dos Açores aumenta

O saldo natural da população açoriana verificou um acréscimo de 27,3 por cento no ano de 2007, face ao apurado no ano anterior, atingindo um total de 597 indivíduos.Segundo dados provisórios do Serviço Regional de Estatística, a Região autónoma dos Açores registou, no ano passado, um total de 2 847 nascimentos, contra 2 250 óbitos.EM 2007, assistiu-se no arquipélago a um aumento de nascimentos de 1 por cento e a um recuo de 3, 8 por cento, no total de óbitos.Os números indicam também que, no ano passado, se registaram na Região 1 304 casamentos, contra 1 465, em 2006.A taxa de mortalidade infantil acusou, por sua vez, uma quebra de 3,9 para 2,8, por mil nascimentos.



Carlos Tavares com GaCS
29-08-2008

Açores lideram taxa de natalidade em Portugal

Os Açores registaram em 2007 a mais elevada taxa de natalidade entre as várias regiões portuguesas - 11,7 nascimentos por mil habitantes, contra 9,7 por mil de taxa média nacional.

Segundo um estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgado, a Região registou, nos últimos seis anos, um recuo em termos de índice de natalidade de 1,2 por mil, 0,1 por mil abaixo da quebra média do País.

Os mesmo documento indica, igualmente, uma taxa de envelhecimento nos Açores inferior à média portuguesa – na Região o total dos residentes com mais de 65 anos correspondia, o ano passado, a 12,4 por cento da população, contra 17,4 por cento no País.

Nos Açores os casamentos ocorrem, por outro lado, em idades inferiores às da média nacional: em 2007, as mulheres casavam na Região com uma média de idades de 26,6 anos (29,7 em Portugal) e os homens aos 29,6 (32,2).

O que são / para que servem os Censos?

Os censos populacionais são recenseamentos e consistem na contagem da população de um país. Geralmente realizam-se em intervalos regulares (de 10 em 10 anos).
Permitem obter um "retrato" dos indivíduos e das suas condições de habitação. Assim, podemos analisar a evolução da população em termos demográficos e socioeconómicos.
Através dos Censos, com os dados recolhidos, podemos avaliar as necessidades do país e actuar nas situações mais carenciadas.

População e povoamento

Para este tema podem ser consultadas, entre outras, as seguintes páginas na net.
Estatísticas europeias - www.europa.cu.int/comm/eurostat
Censos à população - www.ine.pt
Características da população mundial - www.popexpo.net
Associação Planeamento Familiar - www.apf.pt
Serviço Regional de Estatística dos Açores - www.azores.gov.pt/Portal/pt/entidades/vp-srea

Geografia na escola

Blogue do Curso Técnico de Turismo da EPISJ. Neste blogue poderão encontrar informações,curiosidades e trabalhos escolares relacionados com a Geografia.